Silmara Braz em oficina de direção de arte e figurino |
Por Orlando Junior
Mesmo sendo minoria, elas possuem a mesma força, a mesma garra e a mesma determinação de muitos homens. Inteligentes e insistentes conseguem subverter toda a lógica reinante e se transformam em diversas, quando na verdade são apenas três. As mulheres do projeto Paraíba Cine Senhor podem ser poucas, mais são múltiplas!
Na primeira edição do projeto elas eram apenas três, mais não ocupavam posição de oficineiras, estavam na parte administrativa, tomando conta de tudo. Agora são três ministrantes e três alunas que povoam com charme e beleza um universo predominantemente masculino.
Malu Farias (a primeira oficineira do projeto), Mercicleide Ramos e Silmara Braz ministram respectivamente as oficinas de Cinema e Problemática Social, Minimidias Digitais e Direção de Arte e Figurino e observam com satisfação esse aumento no número de mulheres no projeto.
“Era normal que acontecesse esse aumento no número de mulheres, é uma coisa natural. A mulher ocupa hoje na sociedade um papel de destaque e esse papel não poderia ser diferente no Paraíba Cine Senhor”, comenta Malu. Para Mercicleide Ramos, o mais importante é constatar que tudo aconteceu naturalmente: “Isso aconteceu com naturalidade, sem pressão, era natural que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer”, diz Silmara Braz, a mais nova oficineira do projeto, acha que é importante ter mulheres exercendo funções, mais enfatiza que competência não tem sexo: “Bom que o número de mulheres cresça, mas, o mais importante, é que a qualidade das oficinas não caia, isso é muito mais importante, além do mais comprometimento e competência não tem sexo”, observa.
Possíveis divergências a parte, a verdade é que o aumento no número de mulheres no projeto foi um fato maravilhoso, não apenas pelo que elas representam, mais pela competência e determinação em querer fazer algo que vai entrar para a história do audiovisual paraibano.
Um comentário:
Sábias palavras Orlando.
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